VENCEDORES DA SEGUNDA EDIÇÃO
Prêmio Sununga
prêmio para um filme inovador, que muda a forma de vermos as coisas.
BANGLA SURF GIRLS, de Elizabeth Costa, roteiro e produção de Lalita Krishna
É uma história de amor autêntico pelo surfe que se passa em Bangladesh, um país que normalmente não é associado ao universo do surf. O filme nos transporta para dentro da vida das protagonistas e nos comove com a resistência e a força que elas têm para sobreviver em uma realidade completamente opressora.
A fotografia e a montagem são muito sensíveis e fluidas e a intimidade que a diretora construiu com os seus personagens é singular. Por esses motivos, Bangla Surf Girls leva o Prêmio Sununga.
Prêmio Vermelhinha
Prêmio para um filme mais radical, que nos leva ao limite
Quando pensamos em radical no surfe, as referências são quase sempre as mesmas: um atleta dropando Pipeline, Jaws ou algo desse tipo. Mas radical também é superar os próprios limites.
E o filme vendedor do Prêmio Vermelinha nos mostra o esforço de uma equipe de para-atletas franceses para estarem no mar, surfando, e competindo entre os melhores do mundo.
Uma salva de palmas para BELIEVE, um filme de Michel Garcia.
Prêmio Itamambuca
Prêmio para um filme completo, com boa narrativa, bem-feito em todos os seus aspectos.
WATERMAN, de Isaac Halasima, se encaixa perfeitamente em todos esses quesitos. É um filme com um personagem tocante, uma história com começo, meio e fim e formal na métrica: depoimentos fortes, uma pesquisa iconográfica impecável e reencenações de dramaturgia.
Mas Waterman comove principalmente pelo conteúdo, pois retrata com coragem o racismo enfrentando pelo havianano Duke Kahanamoku, um dos maiores esportistas de todos os tempos. Surfista, nadador, remador, 5 vezes medalhista olímpico, pescador, salva-vidas, Duke redefiniu o real conceito da palavra waterman.
Prêmio Perequê Açu
Para realizadores estreantes, estão no seu primeiro ou segundo filme. O júri definiu dois prêmios nesta categoria.
O primeiro filme premiado é A LA MAR, de Bruno Monteferri, um documentário peruano que mostra os conflitos de interesses as formas de usar o mar – poder público, pescador, surfista, especulação imobiliária. E como a mobilização dos surfistas culminou em algo inédito: uma lei que garante preservação das ondas.
O segundo filme aposta em uma linguagem mais experimental para contar histórias de surfe. Ele tem o olhar poético de duas diretoras que se jogam no mar em busca de um caminho. FÉ SALGADA, de Victoria Zolli e Bia Pinho.
Prêmio Praia Grande
Voto do público
SKIMBOARD NAZARÉ, de Loic Wirth
FILMES SELECIONADOS
Confira abaixo a lista de selecionados para a edição 2022 do Ficsu.
A curadoria foi realizada por Victor Fisch, Cristina Proschaska e Bruna Arcangelo, a partir dos filmes inscritos pelos realizadores.
SESSÃO ESPECIAL EM HOMENAGEM

Klaus Mitteldorf é um conceituado fotógrafo e cineasta. Realizou nos anos 70 o que é considerado o primeiro filme de surf do Brasil, chamado Terral.
Conhecido por suas fotografias de moda e experimentais, iniciou a carreira de fotógrafo nos anos 70 com o surf.
Nesta edição do festival, Klaus será o homenageado e estará presente apresentando pela primeira vez ao público de Ubatuba o longa filmado na cidade. E resgatará um material inédito do Terral, exclusivamente para o festival.


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